Nunca me tirararam o sal da mão á mesa. Sempre me pediram, e eu que dizia só querer mesmo deixar de acreditar naquela parva superstição. De nada adiantou. Não aceitavam. 7 FILHOS QUE TENHO e tive, criei. Bem demais, tanto que contei esta regra de á mesa o sal ter de passar pela própria e quando munido de sete mentes que me rodeavam mais a mãe desta audaz ninhada evitando que me enganasse no meu próprio ensinamento. Deixei de crer em parvoíces, o problema é que as tolerava e alimentava. Mas quando o mais novo dos putos fez 7, e os outros os seus 9, 10, 11, 11, 12 e 13 deu-me para tentar uma coisa: engana-los pa me darem o sal. Pa ver o que acontecia.
Mas não se deixavam enganar os tramados!
Então entrei um dia de rompante na nossa sala de jantar improvisada e perguntei qual era a melhor ideia para “exorcizar” esse mau presságio do sal, mas eles nunca foram estúpidos. Até o Zé, a tal criança de sete anos: - Olhem, este totobola acha que nos enfia o barrete!
Um puto de sete, e foi esta a soma de risos, a mãe só sorria. A ninhada é dela olha! É por isso que são tão espertos os crianços, e eu aqui que só quero deixar de me assustar com palermas gatos pretos e escadotes por cima da minha cabeça. Queria acabar com essa mera. Mas o Guilherme, o segundo a nascer, esse gosta muito de mim. Alinha, á mesa. Todos a ver(já o Zé tem 20n e eu quase a cair de morto), ninguém queria acreditar, houve um ou dois que até tentou impedir, saltou pa cima do gui, ele a passar-me o saleiro. Nem cheguei a ver.
Sunday, March 7, 2010
Thursday, January 14, 2010
Porquê titular quando o que interessa é o conteúdo?
A minha querida irmã, origem de Toda a erupção. Qual? O início e “opening statement” deste o texto que vos apresento. Tenho a tal palavra portuguesa e forte: saudade. É muita para mim esa rapariga única confusa, e díficil nestas circunstâncias verdadeira! Muito!
Está ausente mas sempre manifestada, latente no entanto pensada. Querida.
A Marta,
Chega o subjectivo, o atingido por meias ideologias e creditado por incríveis incompreensões: é muito ela eim?!
Estou bêbado, é verdade. Porquê revelá-lo? Porque para, e em mim é o mais sincero: I love and miss her much. Não sei quantos dias passaram da prazenteira altura em que desfrutei da sua ûnanime e BRUTAL companhia mas desejo-a(removendo qualquer conotação sexual) de volta.
Aqui e agora.
Minha querida.
You will return, brighter , better and bent: corrected. (But still you)
Irrompe-se algo de toda esta confusão ou permanece-se na incontestada, (e algo foleira a expressão que se segue), “sopa de palavras”?
Porque não substituir o final supostamente premeditado por um infantil tratamento, um apelativo, um apelar antigo? Tata,
Está ausente mas sempre manifestada, latente no entanto pensada. Querida.
A Marta,
Chega o subjectivo, o atingido por meias ideologias e creditado por incríveis incompreensões: é muito ela eim?!
Estou bêbado, é verdade. Porquê revelá-lo? Porque para, e em mim é o mais sincero: I love and miss her much. Não sei quantos dias passaram da prazenteira altura em que desfrutei da sua ûnanime e BRUTAL companhia mas desejo-a(removendo qualquer conotação sexual) de volta.
Aqui e agora.
Minha querida.
You will return, brighter , better and bent: corrected. (But still you)
Irrompe-se algo de toda esta confusão ou permanece-se na incontestada, (e algo foleira a expressão que se segue), “sopa de palavras”?
Porque não substituir o final supostamente premeditado por um infantil tratamento, um apelativo, um apelar antigo? Tata,
Wednesday, January 13, 2010
Down Until And Through Mia Lane
What a marvelous sense of being, enjoying the company of song! This, remark so very gay!
Thankie -O’ Julian: good sensations.
What Am I getting at now? Anythin’ in particular? A nullity, but the expression, through words, of this the song I hear. “4 chords of the Apocalypse” Or was…
Was listening. This next one’s good as well.
Self-proclaimed and enjoyed set of words to whom remains one fan, it’s one egocentric and vandalized nonetheless self.
Such verve in such “vamped and voided” symphony, nothing remains but the SeNsAtIoNAL sYNTEthizer!!
But such masterdom in it’s use, put to a good one. (I’m enjoying myself.)
My appraisal and reverence to the reader that has made it so far on his/her Endeavour(a laborious one), of reading my rambled, cocked-up, pretense filled cathartic, and alas: humble words. in this the new decade, the year 2010!
Music still present, not omni but loud!!!! (strokes popped up in a fit of indiscretion, lost back into the deserving lead singers soirée of sound! His solo trip.)
Anyway, I was thanking thee the procurer of sense for insisting far beyond the limitations of reason (also unfound amidst uncalculated errors, but springed letters! Not even words anymore if your highnesses might or may not have surreptitiously noticed… oooooooooo!)
Here it is: Logic. Has arrived: a continuity, a pattern, a purpose. Which? She.
But she who you may or might not inquire: the trauma induced, experience benign tumor “haver", scared and sacred, as well as lovely woman. {[No names, definitely. (Would remove all the fun would it not?)]}
Anyways: I be Pompee, she be Hipatia. She be the slave to the emperor, the minister, the man. Willing. Naught but a sense of style, no lack of respect, no self-denial, just adoration. Remove thy vexation and be mine. Shiver slowly, replenish, enthralled, engorged: again, words! But good ones.
Ones I like, as I do her.
My darling.
Stupendous.
Sunday, January 10, 2010
mas q real merda esta de s estar a satisfazer simultaneamente o pedido de um amigo e uma exaustão de uma curiosidade pessoal para se apagar simplesmente tudo através do erro de uma tecla. e agora recuperar? Nicles.
recomeçarei? terei essa necessária paciência ou serão 3 da matina e a prioratização está agora noutro sitio?
pois, levanta-se a questão.
muito sintetizadamente: será a arte uma expressão exclusivamente pessoal e unilateral, sabendo perfeitamente da impossibilidade de uma generalização, ou apresenta-se como um túnel ente o que constrói e o q "observa"? túnel útil? (quando forem horAs uteis)
recomeçarei? terei essa necessária paciência ou serão 3 da matina e a prioratização está agora noutro sitio?
pois, levanta-se a questão.
muito sintetizadamente: será a arte uma expressão exclusivamente pessoal e unilateral, sabendo perfeitamente da impossibilidade de uma generalização, ou apresenta-se como um túnel ente o que constrói e o q "observa"? túnel útil? (quando forem horAs uteis)
Sunday, December 27, 2009
Dogmatic drug: anal mug of a silly infusion.
In thine eyes,
Commenced and began the painting and exultation of this my propositioned picture.
With elation and considered terrifying creation in one installment, one fixture.
But whence does my love emerge?
In whom does it ocurr?
Does it, in fact? Stripped from falsity and its ethereal comodity.
Tis the lack of meaning a verse in courageous merge,
With a thought, an idea seamlessly bought
Yes, behind a bough they did linger.
Yes; behind it was that heaven, tis talked about sweetly.
does not exist.
the word mist.
And the foul jist of giving us beliefs!
Commenced and began the painting and exultation of this my propositioned picture.
With elation and considered terrifying creation in one installment, one fixture.
But whence does my love emerge?
In whom does it ocurr?
Does it, in fact? Stripped from falsity and its ethereal comodity.
Tis the lack of meaning a verse in courageous merge,
With a thought, an idea seamlessly bought
Yes, behind a bough they did linger.
Yes; behind it was that heaven, tis talked about sweetly.
does not exist.
the word mist.
And the foul jist of giving us beliefs!
Està se bem porque e q n s haveria d estar? eu pelo menos estou confortavel. tou a escrevr em tempo real, e isso e agradavel.
estou acompanhado pela minha irma e pelo meu amigo. muito sinceramente: falta-me pouco. estou um pouco fatigado de ouvir postal service. enfim. agora chegou o sid barret e a coisa começa se a afigurar menos "sintetizada". realmente, não estou a escrever sobre nada, e por nada. resta-me a rejeição com a qual brindo com a desenfreada e ilogica escrita. ou então poesia:
por entre o segundo carro,
estacionado obviamente atras de outro,
num portico escuro, uma alameda desiluminada
entro por uma porta e saio por outra,
não deixa de haver uma juvenil pessoa no banco do meio,
atropelei-a.
mas ela está bem.
não a terei feito mal
não foi esse o meu intento, em magoa-la isto é.
não desejo um esmagamento, muito menos amassa-la claro está.
Afinal fiz, era a tal cuja sorte se afigurou num luto, num consequente azar.
Maria porque não?
Era a maria.
estou acompanhado pela minha irma e pelo meu amigo. muito sinceramente: falta-me pouco. estou um pouco fatigado de ouvir postal service. enfim. agora chegou o sid barret e a coisa começa se a afigurar menos "sintetizada". realmente, não estou a escrever sobre nada, e por nada. resta-me a rejeição com a qual brindo com a desenfreada e ilogica escrita. ou então poesia:
por entre o segundo carro,
estacionado obviamente atras de outro,
num portico escuro, uma alameda desiluminada
entro por uma porta e saio por outra,
não deixa de haver uma juvenil pessoa no banco do meio,
atropelei-a.
mas ela está bem.
não a terei feito mal
não foi esse o meu intento, em magoa-la isto é.
não desejo um esmagamento, muito menos amassa-la claro está.
Afinal fiz, era a tal cuja sorte se afigurou num luto, num consequente azar.
Maria porque não?
Era a maria.
Thursday, December 10, 2009
O absoluto e relativo: um testemunho para ser passado.
Eu quero "postar", neste instante tenho essa vontade.
-Mas o quê?-pergunto-me eu- O quê?
Ora o Q é uma letra que se lê. É isto que anda de boca em boca, pelo menos é o que me consta. Que essa nobre chalaça da qual se remove toda e qualquer nobreza pois acaba por ser estúpida. E começa também. É muito estúpida. Pronto. Enfim. Adiante.
Mas com o quê? Adiante com o quê? A tal letra que se lê, escreve e molda para um recurso "piadolas"(este mesmo diga-se, algo fraco. Bastante mesmo. O gajo não tem piada nenhuma!)?
Eu gosto disto. Esta ausência de ocorrências ou temas, um inócuo e apresenta-se também imeisurável na medida(repare-se nas três palavras escritas antes do parêntisis que isto é do bom e do melhor), em que não serve nenhum propósito e assim serve o espectador, leitor: se este assim o quiser.
/////Um pequeno aparte, estas barras, ou traços e os recentes dois pontos usados, os anteriores: isto é o quê? É português? É fredês? Ah? é mazé língua de maltês!/////
Perdoem-me mas terei de fazer uso do aparte(com uma pequena prevenção, ou melhor aviso porque se encorpa(existe, Em primeiro lugar a possibilidade desta segunda caverna no já primeiro cavernoso parêntesis aberto, e em segundo lugar esta palavra que surgiu escrita encorpa?), muito sorrateiramente um tema. Temível e perturbante, irreversível e ofuscante. Qual será?!?!
A palavra estúpido. Em todo o seu esplendor, beleza e abrangência.
É uma facil/felic-idade. É fixe(esta tambem).
Pensemos, ou melhor pensem.
Pronto, é fodido. Deixo-vos a criar o corpo intangível do que se pareceu introduzir. Não foi isso que se fez. Provocou-se. Provocação: a melhor forma de escrita, ou de qualquer forma de expressão. Seja ela cinema, música, dança. É com o desafio que é estabelecido o contacto com o "público" que se quer atingir(ponho entre aspas pois não é isso que pretendo quando faço algo: seja uma piada, um texto, um filme. Faço-o porque gosto e porque me convence que não sou um qualquer tono posto na terra para esperar com os outros diante de um semáforo a luz verde para o peão. O caralho! Avanço! Se foder, fodeu! Mas teve-se bem até lá, e curtiu-se o tornear por entre os carros!)
E pronto, cá se fazem cá se pagam: o que caralho quer dizer isto?!!?!?!?!?
Voltem acima, releiam o que vos propus. Questionem-se sobre a linguagem pois é a coisa mais bonita e simples(não me digam que não é que é) que existe.
É(e note-se o fantasmagórico na atrocidade em se atrever ser tão bela e incompreensível esta palavra) Fenomenal.
Obrigado.
E quando trato a linguagem não discrimino nenhuma mas o Português é uma língua(de novo, incrível a palavra que se avizinha), estupenda.
Obrigado, gostei muito.
Tenho saudades do meu avô António José. Era fadista e bom senhor. Sabia muito e era adulto como não havia igual. Respeito muito ambos os meus avôs. Gostava de os ter conhecido os dois melhor na altura em que exerciam um papel mais activo na sociedade. Um quando era menos rancoroso e rezingão e o outro quando era mais.
-Mas o quê?-pergunto-me eu- O quê?
Ora o Q é uma letra que se lê. É isto que anda de boca em boca, pelo menos é o que me consta. Que essa nobre chalaça da qual se remove toda e qualquer nobreza pois acaba por ser estúpida. E começa também. É muito estúpida. Pronto. Enfim. Adiante.
Mas com o quê? Adiante com o quê? A tal letra que se lê, escreve e molda para um recurso "piadolas"(este mesmo diga-se, algo fraco. Bastante mesmo. O gajo não tem piada nenhuma!)?
Eu gosto disto. Esta ausência de ocorrências ou temas, um inócuo e apresenta-se também imeisurável na medida(repare-se nas três palavras escritas antes do parêntisis que isto é do bom e do melhor), em que não serve nenhum propósito e assim serve o espectador, leitor: se este assim o quiser.
/////Um pequeno aparte, estas barras, ou traços e os recentes dois pontos usados, os anteriores: isto é o quê? É português? É fredês? Ah? é mazé língua de maltês!/////
Perdoem-me mas terei de fazer uso do aparte(com uma pequena prevenção, ou melhor aviso porque se encorpa(existe, Em primeiro lugar a possibilidade desta segunda caverna no já primeiro cavernoso parêntesis aberto, e em segundo lugar esta palavra que surgiu escrita encorpa?), muito sorrateiramente um tema. Temível e perturbante, irreversível e ofuscante. Qual será?!?!
A palavra estúpido. Em todo o seu esplendor, beleza e abrangência.
É uma facil/felic-idade. É fixe(esta tambem).
Pensemos, ou melhor pensem.
Pronto, é fodido. Deixo-vos a criar o corpo intangível do que se pareceu introduzir. Não foi isso que se fez. Provocou-se. Provocação: a melhor forma de escrita, ou de qualquer forma de expressão. Seja ela cinema, música, dança. É com o desafio que é estabelecido o contacto com o "público" que se quer atingir(ponho entre aspas pois não é isso que pretendo quando faço algo: seja uma piada, um texto, um filme. Faço-o porque gosto e porque me convence que não sou um qualquer tono posto na terra para esperar com os outros diante de um semáforo a luz verde para o peão. O caralho! Avanço! Se foder, fodeu! Mas teve-se bem até lá, e curtiu-se o tornear por entre os carros!)
E pronto, cá se fazem cá se pagam: o que caralho quer dizer isto?!!?!?!?!?
Voltem acima, releiam o que vos propus. Questionem-se sobre a linguagem pois é a coisa mais bonita e simples(não me digam que não é que é) que existe.
É(e note-se o fantasmagórico na atrocidade em se atrever ser tão bela e incompreensível esta palavra) Fenomenal.
Obrigado.
E quando trato a linguagem não discrimino nenhuma mas o Português é uma língua(de novo, incrível a palavra que se avizinha), estupenda.
Obrigado, gostei muito.
Tenho saudades do meu avô António José. Era fadista e bom senhor. Sabia muito e era adulto como não havia igual. Respeito muito ambos os meus avôs. Gostava de os ter conhecido os dois melhor na altura em que exerciam um papel mais activo na sociedade. Um quando era menos rancoroso e rezingão e o outro quando era mais.
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