Wednesday, June 11, 2008

Desde que haja descanso o bom senhor não se incomoda

Vou idolatrar hoje e sempre a continuidade da decadência a que me submeto nestes dias tão nefastos. Não acontece nada, não sucede uma única hípotese de figurar nos anais da história senão sendo apenas mais um habitante do planeta preguiçoso demais para se empenhar numa causa. Foi naquela tarde sombria por baixo dos ciprestes cientes de quem abrigavam que se submeteu o senhor á pena máxima imposta pela tal dona clotilde. Estava ele sossegado e quieto quando gritou aos quatro ventos e mais outros ainda não oficilazados mas que esperam ansiosamente a sua vez:
-Porque e que a vida e finita?! Porque deixar espaço a ser preenchido pelos mais novos e cedentos de omnisciência, querem tudo, perdem nada. Querem nada perdem tudo? Mas que se trame que noutro dia irá haver um bom proveito?
- Tá mas é calado que só dizes merda!
-Ah tá bem.
E assim dormiu na segurança de quem sabe que talvez, numa outra dimensão, num outro plano onde se encontram aborígenes e caucasianos, onde discutem alexandrinos com mongoís que existe uma concisa e simples alternativa á sociedade que nos propõe tão vaga e vazia de objectivo?
Interpretar? Porquê? Então se os críticos ainda não o aclamaram como um génio não é nada! Aquele limiar entre a genialidade e a parvoíce, o gajo e mas é parvo catano, deixa-o dormir!