a fé na paixão que emerge e causa sôfregos e duradouros momentos que se odeia mas não quer evitar. cair nas garras da e.t. que não é deste mundo.
dar-lhe-ia tudo quanto pudesse para além da minha própria emancipação, sendo um heroi, o dela.
divido entre a poesia e a prosa entro num conforto, o do não-controlo.
como me fez falta quando decidi conversar, estragar, terminar.
quereria levá-la comigo, se fosse essa a sua vontade, quero respeitar a vontade dessa mulher,
que me deu tanto.
começou tão simplesmente, no escuro, na cama:
-fred - um instante enorme, um silêncio gigante - amo-te.
será que ainda é assim?
criei tantas imagens sempre de amoricos, levantando-os para ser algo magnífico, mas irreal.
tal não sucede agora. mais real que alguma vez senti.
se te chorei é porque te quero, se te roguei pragas é porque as rogo a mim mesmo.
se te desiludi desapareço.
seria um passeio de absolvição, do que para trás fiz mal, sempre, em tudo. estaria na tua companhia, bem. veríamos outras terras e pessoas, estaríamos horas calados. só a ouvir e a ver o que apareceria. minha barba crescia, minha cara mudava, envelhecia. teus braços ficariam fortes, de me sustentares, protegeres. e teus olhos, intocáveis.
essa estrada onde andamos, onde descobrimos belezas sem igual, onde fomos já atropelados, é a mais bela estrada da vida. é a mais bela estrada da vida.
Tuesday, April 24, 2012
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